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Cynara segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um belo coração

Para que tenhamos um coração belo é preciso saber desde logo o que é a verdadeira beleza e como conquistá-la! De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse: "Por que o coração do jovem não é tão bonito quanto o meu?"

A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.

O jovem olhou para o coração do velho e disse: "O senhor deve estar brincando... Compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!"

"Sim! - disse o velho. Olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu." Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades.

Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... Um dia espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E então, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza? O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais per feito como antes, mas mais belo que nunca. Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a dado. Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto.


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Quem é o meu próximo?

Cynara sábado, 27 de novembro de 2010

Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?

Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.

Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.

Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"

Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são idendificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.

Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.

Entram em cena, então aqueles que tinham a solução do problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)

Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.

Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.

A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)

O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.

E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?

Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo" , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.

Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.

Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!

E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.

Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça, quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.

Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubiar, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.

Aqui estão algumas verdades para nós:

1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os problemas dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.

2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.

3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.

4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27

A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27

Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.

Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?

Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.

Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.

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Cynara sábado, 30 de outubro de 2010

Textos Bíblicos que Incomodam

Autor: Pastor Daniel Rocha

Sinto na alma, a cada dia, a dificuldade que é ser um cristão. O padrão que Jesus espera de mim nem sempre vai de encontro aos meus anseios e vontades. Confesso que há certas coisas difíceis de praticar, e imagino que a caminhada se tornaria mais "fácil" se alguns versos fossem simplesmente suprimidos da Bíblia. Eles me deixam perplexo, constrangem, expõem minhas fragilidades, e alguns conceitos que emanam deles parece não funcionar na prática.

Como é possível a Bíblia afirmar que "os mansos herdarão a terra" (Mt 5.5), se estamos vendo que quem conquista, vence e manda, são os fortes, os guerreiros e os que detém as armas?

Como concordar com a parábola em que o trabalhador da última hora recebe ao entardecer o mesmo salário de quem malhou duro o dia inteiro (Mt 20)?

E a matemática divina, então? Deixar noventa e nove ovelhas no deserto, à mercê dos lobos, para ir atrás de uma só ovelha desgarrada? Deixa-a ir embora. Quem sabe ela não fosse uma desajustada que não merecia estar junto ao rebanho.

Uma viúva pobre vai, deposita duas moedinhas no gazofilácio e Jesus afirma que ela ofertou mais que todos os "graudões" cheios de posses (Lc 21.3). Se eu for aplicar isso em minha igreja, não terei dinheiro para pagar sequer a conta de luz no próximo mês.

O corretivo que Jesus usa parece depor contra o bom senso: um filho vai embora de casa, vive dissolutamente desperdiçando todos os seus bens, retorna de mãos vazias, e ainda "ganha" uma festa (Lc 15.25). O irmão, que permaneceu na casa teve de trabalhar em dobro durante a sua ausência, e parece que não recebeu nada por isso.

Amo a minha família, amo meus irmãos, tenho prazer em estar com os amigos. Mas vem Jesus e diz que eu não estou fazendo nada demais, pois até os incrédulos fazem o mesmo. O que Ele quer afinal? Que eu demonstre amor aos inimigos e abençoe quem me persegue? Acreditem: é exatamente isso que Ele deseja (Mt 5.43-48)! Isso é demais!

Até aqui falei como tolo. Jesus incomoda e vai continuar incomodando sempre. Por vezes agimos como o povo geraseno, que perturbados com a presença Dele, rogaram-lhe educadamente que se retirasse daquelas terras (Mc 5.17). Pretendemos afastar Jesus de tudo aquilo que Ele pode "atrapalhar". Afinal, temos nossa vida, nossa visão, nossa maneira de pensar.

Todavia, a "loucura" do Evangelho é a nossa cura. É a verdadeira forma de encarar a vida. Quem ousar mergulhar de cabeça compreenderá, quem se arriscar verá. Aquele que aceita o Evangelho como o único modo de vida que vale a pena viver, faz como o homem que encontrou um tesouro oculto no campo, e transbordante de alegria, vai vende tudo o que tem e compra aquele campo. É preciso arriscar tudo, não há meia aposta.

O Evangelho abre a nossa mente e nos dá novos olhos. E lendo a Bíblia com esses olhos percebo que os mansos não haverão de conquistar a terra, mas a receberão do Senhor, como herança, pois só Aquele que possui todas as coisas pode herdar aos seus filhos.

O trabalhador da última hora, assim como todos aqueles que encontram o amor Divino, ainda que tardiamente, também experimentarão da bondade do Pai. Para o Supremo Pastor, uma só ovelha é tão digna de ser salva, que Ele deixaria tudo para alcançar este "único", que sou eu e é você. A viúva pobre ofertou mais do que os outros porque eles deram do que sobrava, ela deu tudo o que tinha. O filho mais moço foi recebido de volta pelo pai porque Ele jamais nos trata segundo as nossas transgressões, entretanto rasga as cadernetas dos "justos", com suas anotações de cobrança.

Realmente há textos que incomodam, mas ao invés de tirá-los da Bíblia, devemos vive-los, pois é justamente onde eles "pegam" que precisamos ser curados. Pense nisto.


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Cynara sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os desafios e a fé devem andar sempre juntos

Nesta semana, recebi por correio eletrônico a mensagem de um irmão às vias de realização de um concurso público, que me contava sobre o seu nervosismo e as dificuldades envolvidas no grande desafio que iria enfrentar. Essa me pareceu uma ocasião oportuna para tratar do que deve acontecer quando somos desafiados.

Por certo que enfrentamos lutas em todas as áreas de nossas vidas; e não poderia ser diferente: aqueles que possuem metas e as desejam realizar vivem em constante combate. E, salvo os muito acomodados, todos somos estimulados (pelas próprias circunstâncias) a confrontar os obstáculos e, de algum modo, nos sobressair.

Por sua vez, os obstáculos são desígnios do Criador, uma vez que fomos idealizados a dominar, a expandirmo-nos em relação a nós mesmos e ao ambiente, a multiplicarmo-nos. A própria Palavra de Deus nos impele a sermos mais santos, mais justos, mais íntegros, mais amáveis, a sermos pessoas melhores. O que acontece é que o medo sempre surge como contraponto dos desafios, e nos colocamos em dúvida se tomamos ou não a decisão certa, se estamos prontos, se devemos ou não avançar.

Nessas horas, no entanto, a Palavra de Deus também tem a resposta, lembrando-nos da fé. A fé é um dom que Deus nos deu e que é capaz de vencer o medo e a dúvida. Ela deve entrar em ação quando um objetivo esteja além da nossa capacidade natural de alcance, mas, ao mesmo tempo, totalmente alcançável se acreditarmos que já o alcançamos. Assim, ela funciona como “mão espiritual”, que o agarra e o traz até nós. A fé traz à existência o que não existia pelo fato de acreditarmos que é possível.

Por isso, seja no desafio de um concurso ou em qualquer outro que lhe vier à frente, coloque em ação a sua fé. Você vai agradar o Senhor Deus (leia Hebreus 11: 6) e aprender com a experiência que a distância entre você e os seus sonhos é infinitamente menor do que imaginava.

Deus o abençoe,

Ap. Rina

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Cynara sexta-feira, 30 de julho de 2010
 
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